Atahualpa Yupanqui

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Atahualpa Yupanqui

 

Atahualpa_Yupanqui

Atahualpa Yupanqui – Buenos Aires, partido de Pergamino (31/01/1908 – 23/05/1992).

Por: Alex Paz - 02/01/2015

Adotou o pseudônimo de Atahualpa Yupanqui ainda na adolescência, praticava boxe, futebol e esgrima. Militante do partido comunista da Argentina na época que ter um carnê de afiliação era um passaporte seguro para a perseguição política e só se livrou dela quando conseguiu o exilio. Filho de família simples, descendente de índios, crioulos (filhos de espanhóis nascidos na América) e vascos, viria a se tornar uma das maiores referências folclóricas do seu país.

Compositor, violonista, cantor e escritor, deixou uma obra cujo conhecimento é essencial para se entender o panorama musical argentino, assim como seus costumes, a sua entoação e sua memória. Yupanqui interpretou a sua obra não somente na Argentina, mas em diversos países do globo e suas músicas foram cantadas por muitas personalidades (Mercedes Sousa, Elis Regina, Edith Piaf, Victor Jara, Marie Laforêt, Dêrcio Marques, Alfredo Zitarrosa, dentre outros).

Viveu durante um tiempo em París. “El Payador perseguido”, primeiramente em forma de disco e logo de livro, é a sua obra mais completa. Em 1965 apareceu “El canto del viento”, um livro em forma de ensaio. “El arriero”, “Trabajo, quiro trabajo” e a milonga “Los ejes de mi carreta” são suas obras mais difundidas no mundo.

Atahualpa Yupanqui faleceu en Nimes, França, no dia 23 de maio de 1992. Encontrava-se nesta cidade francesa para receber uma homenagem. Seus restos descansam no Cerro Colorado, Província de Córdoba, República Argentina.

Prêmios

Prêmio da Academia Charles Cross, 1950.

Primeiro Prêmio de Karlovy-Vary (Checoslovaquia) pela música de este filme, 1956.

Prêmio Academia Charles Cross como melhor disco estrangeiro, 1986/1989.

Disco de Ouro por difundir a música criolla pelo mundo, 1973.

Prêmio "Tecno 80" no Festival de San Remo (Itália), 1980.

Diploma ao mérito do Conselho Interamericano de Música da OEA Washington, 1983.

Em 1986, a França o condecorou como Cavalheiro da Ordem das Artes e as Letras.

Livros

Piedra sola (1939), Aires (1943), Cerro Bayo (1953), Guitarra (1960), El canto del viento (1965)

El payador perseguido (1972), Del algarrobo al cerezo (1977), Confesiones de un payador (1984), La palabra sagrada (1989), La capataza (1992), La canción triste, Coplas del payador perseguido.

Músicas

La alabanza, La añera, El arriero, Basta ya, Cachilo dormido, Camino del índio, Los ejes de mi carreta, Los Hermanos, Indiecito dormido, Le tengo rabia al silencio, Luna tucumana, Milonga del solitário, Piedra y caminho, El poeta, Las preguntitas, Sin caballo y en Montiel, Tú que puedes, vuélvete, Nada más, Viene clareando, Zamba del grillo.